Poema : Poetisa Marli F Freitas “A Flor de Minas “

“MINHA CIDADE

Dom Cavati,
Pequena cidade mineira
De terras abençoadas.
Traçada por importante rodovia,
Querida pelos viajantes.

Decorada pela força da natureza
Do doce rio Caratinga.
Típica flor do interior…
Perfume singelo,
Beleza única.

Imponente no nome,
Mas simples e charmosa.
Pequeno horizonte,
Com ar aconchegante.
Decorada pela fé
Com gente de grande valor.

Muitos filhos se vão
Levando no coração
Grande consolo,
Lembranças de momentos vividos
Que só acontecem aqui.

Certo é o retorno
E imenso é o orgulho
De pertencer
A este pedacinho de céu.”

Marli F Freitas / Poema publicado na obra “FASE POÉTICA – Um Olhar Doce Pela Vida”.

Poema : Poetisa Luana Ferraz

Orquestra!

O pouso de uma andorinha,
Fez meu peito alcandorar,
Busquei-me o refúgio no alto,
Pousei feito bico a piar.

Deitei na textura do céu,
Preenchendo o manto cetim.
Seria eu coberta da vida,
Ou a vida coberta de mim?

Ah! Meus olhos caíram,
Transbordando o cume do olhar!
De cima vi os efeitos,
Do Senhor o céu moldar.

Chuva de luz vagalume,
Vagando entre a imensidão,
Foi quando esta envolveu-me,
E deu asas a minha visão.

Voltei milhas do tempo,
Caindo em alcândora arcaica,
Desci ao chão e andei,
Formando a atenção estática.

Não conhecia aquele lugar,
O piso era branco em púrpura,
Maciez exacerbada,
E o floral em forma pura.

Andava despercebida,
Quando algo me paralisou,
Confins da divindade,
O portal que em mim fundou.

Oh! Quão bela melodia!
Que carrega esse lugar!
Onde será que estou?
De onde provém o entoar?

Luana Ferraz

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Poema : Poetisa Fernanda Rocha “A Guardadora de Palavras “

A VIDA É UMA INCÓGNITA
VIVE AGORA, AMANHÃ PODE SER TARDE

PARTIREI

Acontecerá um dia
Em que fecho a porta
Sem dizer mais nada
Calarei em mim todas as tristezas
Não ouvirei a música que me preenchia

Calar-se-ão em mim
as conversas dos outros
O telefone ficará mudo
Só a minha poesia, será companhia de quem de
mim gostar

Partirei
Levo comigo a promessa de um eterno amor
Que foi vivido e partilhado com fervor
Agora…
Só oiço o silêncio das vozes que me amavan

Não chorem
No retrato pousado na secretária
Ficará a minha imagem
Como um grito de coragem

Fernanda Rocha

Música : Marchinha – Professor Zé Carlos

NANÁ CADÊ NONÔ?!
Zé Carlos

Intérprete: Doegnes Soares Participação: Dinhoca

Naná cadê, Nonô!
Nonô saiu, Naná
Nonô saiu, Naná
Nonô saiu, foi passear

Nonô pegou carona na internet,
Se vestiu de “piriguete”
Não tem hora pra voltar
Depois, pegou carona num foguete
Amou o boi da cara preta
Pro São João “bumbaboiar”, Naná!

Nana, cadê Nonô …

Nonô pegou carona num cometa
E do alto dos oitenta
Não tem contas a pagar
Depois buscou estrela noite inteira
Lá pras bandas da Faveira
Pro Traíra vir brincar, Naná!

Poema : Poetisa Marilda Sampronha “A Diva da Poesia “

Naquela tarde

Quando não havia mais espera
Tu dizias que chegarias
Naquela tarde de primavera
Esperei-te, sabia que virias.

Fosse qualquer hora eu estaria
A esperar-te afoita, ansiosa
Transbordante de alegria
Abraçar-te-ia toda amorosa.

E chegaste enfim, surpreso me olhavas
Primeiro encontro de dois apaixonados
Olhos nos olhos, corpos juntinhos.

Ternura nas mãos, rostos colados
Perdia-me nos teus calorosos carinhos
E me dizias baixinho o quanto me amavas.

Marilda Sampronha
27.02.2022
Direitos Reservados

Poema : Poetisa Olema Mariz “A Versátil “

Recordando…
É carnaval

É carnaval, sou folião
Visto minha fantasia de sonhos
Coloco minha máscara de euforia
Esqueço-me quem sou
Tranvisto-me de outra
Deixo tristezas e dores
Ao abandono por três dias
E ao ritmo dos trios, escolas ou blocos
Canto, danço, pulo ao sabor da música
Ao embalo do vento, livre, solto, é o momento!
Amores são passado , esquecimento
Sorrisos, possibilidades nos abraços
De novos braços, beleza
E a esperança desponta
No ouro, prata, plumas, e cores
Na utopia de felicidade ,
Carnaval!

Feliz carnaval!