Nas Ondas da Liberdade
Elas dançam, serpenteiam preguiçosas
O olhar do homem é curioso, indagador
Queria ser livre, as ondas sim são corajosas
O homem é triste e sonhador.
O mar é bravio, obedientes são suas águas
Tudo em sintonia, o mar lembra liberdade
O homem se vê preso, refém de suas mágoas
Quer se jogar às águas pra se lavar da saudade.
Segue o mar no seu ritmo cadenciado
O homem contempla tamanha imensidão
O mar está em silêncio, o som é sufocado
Ali não há correntes, mas se sente em uma prisão.
As ondas livres passeiam, o homem prisioneiro
O mar gigante o deixa pequenino
Bem queria ser o homem um marinheiro
Livre como as ondas, livre feito um menino.
Marilda Sampronha
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