Naquela janela
Um dia ao amanhecer, ela na janela
Uma brisa de outono lhe acariciou
Era um amor que se apresentava a ela
Uma vida nova que de repente chegou.
Todos os dias a brisa era bem-vinda
Tudo era tão leve, tudo era verdade
Sentia a moça uma felicidade infinda
Nem sabia mais o que era saudade.
Uma manhã a brisa não apareceu
Um vendaval rasgou da moça a alma e o coração
Destruiu suas vestes, até sua ilusão o vento varreu
O amor foi pisoteado como folhas mortas no chão.
Rasgos na alma, destruído um sentimento
Saudade de um outono, sonhos em vão
Não há mais brisa, a moça espera o vento
Quiçá chegue com ele a fúria de nova paixão.
Marilda Sampronha
Lindo 🌻
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Lindo poema!👋👋🌹
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